O trabalho de orientação profissional voltado para alunos do Ensino Médio tem como objetivo proporcionar a solução de conflitos relacionados à escolha profissional.

O campo da orientação profissional (OP) tem passado por diversos avanços e transformações. O processo era realizado a partir de testes de aptidão e interesses que davam uma “resposta pronta” para o jovem. A partir das contribuições de Rodolfo Bohoslavsky, psicólogo argentino, desenvolveu-se uma abordagem onde o foco do trabalho desloca-se dos testes para a compreensão psicodinâmica da escolha profissional. Dentro deste novo referencial, o jovem passa a ser visto como alguém responsável por suas escolhas e com liberdade para mudá-las.

O orientando é o protagonista, sendo sua participação essencial para o êxito do trabalho. As respostas às perguntas -“O que devo fazer?”, -“O que quero ser?”, serão dadas pelo próprio orientando durante o processo. O papel do orientador será o de colaborador, pensando “junto com ele” e não “por ele”. O orientando coloca seu problema elabora suas próprias conclusões e chega a uma decisão que é pessoal e intransferível. O papel do orientador será o de esclarecê-lo sobre suas características e sobre sua pessoa. Informá-lo sobre suas alternativas, cursos e recursos do meio em que vive apoiando-o na sua decisão final.

A escolha ocupacional é entendida em função e a partir dos motivos da organização dinâmica da personalidade, sendo influenciada pelo contexto social, cultural, familiar, ocupacional e econômico. As escolhas são apenas um retrato de um momento, dentro de um processo mais amplo de reflexão sobre seu projeto de vida. Assim, ampliar o autoconhecimento e perceber algumas mudanças que podemos realizar traz maior segurança e domínio, possibilitando uma escolha mais estruturada, seja no campo profissional, pessoal ou social.

O método utilizado pelo Programa de Orientação Profissional baseia-se num diálogo sobre os diferentes temas que envolvem a escolha de uma profissão. Inclui diversas técnicas auto-aplicáveis (vivências, questionários, dinâmicas etc), que vão auxiliar o orientando a conhecer-se melhor e informar-se sobre as diversas opções profissionais existentes. É importante tomar consciência de que o orientando pode investigar a si mesmo, encarando suas dificuldades, ser capaz de resolvê-las num tempo previsto e dentro de um objetivo definido.

Os encontros têm a duração de 1h30 à 2h00 cada e ocorrem uma vez por semana, fora do horário das aulas. O processo abrange em torno de onze encontros, e é dividido em etapas, de acordo com os seguintes objetivos:

• levar o jovem a pensar sobre a sua escolha profissional, relacionado-a com sua história pessoal de vida e como fruto de um prcesso de desenvolvimento pessoal;
• auxiliar o jovem a refletir sobre a importância do trabalho, sua função na sociedade, sua motivação para realizá-lo e a satisfação que ele pode trazer;
• oferecer mais informações sobre as profissões, os cursos disponíveis, as grades curriculares, as universidades e o mercado de trabalho;
• possibilitar uma discussão sobre as oportunidades de profissionalização oferecidas pela sociedade, e sobre a universidade – o que esperar dela e o que ela realmente oferece;
• permitir que o jovem expresse seus sentimentos em relação ao vestibular, seu aspecto seletivo e as expectativas da sociedade e da família em relação a ele;
• avaliar e verificar junto ao jovem se o processo de orientação atingiu suas expectativas.

O valor é de 250,00 (por encontro) no individual e R$ 80,00 se for em grupo.  No caso de desistência só será devolvido metade do valor.

Serão toleradas no máximo 3 faltas tendo em vista que o trabalho é realizado em etapas que se complementam. Acima de 3 faltas o trabalho é interrompido.

Estamos à disposição de alunos e pais/responsáveis para os esclarecimentos que se fizerem necessários.

Dorival Alonso Junior – CRP 06/36772 –  Telefone 17 99745.9500